Olá! Há algum tempo tenho pensado em uma maneira de falar sobre essa profissão que tanto amo, mas que enfrenta uma forte crise de credibilidade. As causas desse cenário certamente são variadas, mas, na minha visão, essencialmente motivadas por um desvirtuamento do que é jornalismo. Creio que parte disso se deve à maneira como foi fazendo parte da vida do ser humano. O jornalismo surgiu, assim como as outras áreas profissionais, de uma necessidade e, enquanto nos demais segmentos a necessidade tornou-se objeto legítimo de consumo, a informação jornalística seguiu outro rumo dentro do imaginário popular. Então criamos a mal afamada grande mídia, a excomungada mídia do interior e uma legião de jornalistas que não consegue se sustentar com o seu próprio trabalho, porque, mesmo que você tenha ideias de ódio ao dinheiro, a regra do jogo nesse mundo tem como base a economia e dela não se pode fugir. Ao criar esse espaço, meu objetivo é passar um pouco da minha vivência profissional, trocar experiências, com outros jornalistas e leitores em geral, e contribuir para desmistificar o trabalho jornalístico. Portanto, sempre passe por aqui! Atenção: tem post novo logo abaixo, em 13/09! Daniela Ayres
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Para começarmos essa conversa, selecionei um arquivo que integrou minha monografia para conclusão do curso de jornalismo, em 2008. O trabalho buscava entender a lógica seguida pelos jornais da cidade onde resido, Pouso Alegre, MG. O ponto de vista do leitor e dos editores, além do comportamento das publicações no mercado entraram na análise. Mas, nesse momento, interessa à nossa proposta o segundo capítulo, Na lógica do jornal. São nove páginas que apresentam, suscintamente, séculos de história do jornalismo. Tem o meu próprio olhar sobre isso? Claro. Fazer escolhas faz parte e penso que não há maneira melhor de me apresentar profissionalmente a vocês. Boa leitura! Na Lógica do Jornal
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13/09/2013
Fernando Morais
Há uma semana, estive no Museu da América Latina, em São Paulo. O jornalista Audálio Dantas organizava o II Salão do Jornalista Escritor - o primeiro ocorreu em 2007. No sábado, 07, o salão recebia, entre vários ícones do jornalismo atual brasileiro, o famoso autor de livros-reportagem, Fernando Morais. Queria fazer mesmo uma entrevista, mas, confesso, não tive coragem. Fui lá e pedi apenas uma foto, à qual ele simpaticamente cedeu.
Audálio Dantas ao fundo
De qualquer forma, gravei trechos da palestra e dois deles exibo aqui. A mesa de entrevistas era formada por Fernando Morais, o escritor Ricardo Ramos Filho, neto de Graciliano Ramos, e Regina Echeverria. No primeiro vídeo, Fernando Morais fala sobre a prática do jornalismo literário. No segundo, ao responder a pergunta engraçadinha do jornalista Quantim Morais, o autor de livros como Olga, Chatô e A Ilha comenta sobre seu novo trabalho, o livro-reportagem em torno do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
